CID 10 – C91 – Leucemia linfóide

CID 10 – C91 – Leucemia linfóide

A Leucemia Linfóide é uma forma de câncer que afeta os linfócitos, um tipo de glóbulo branco responsável pela defesa do organismo. Classificada sob o código CID 10 – C91, essa condição é essencial para profissionais da saúde, pois requer um entendimento profundo para diagnóstico e tratamento eficaz.

1. O que é a Leucemia Linfóide?

Leucemia linfóide, também conhecida como leucemia linfocítica, é uma neoplasia maligna que se origina na medula óssea e se caracteriza pela proliferação excessiva de linfócitos. Essa condição pode ser classificada em dois tipos principais: aguda e crônica. A leucemia linfóide aguda (LLA) se desenvolve rapidamente e demanda intervenção imediata, enquanto a leucemia linfóide crônica (LLC) progride de forma mais lenta.

2. Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas da leucemia linfóide podem variar conforme o tipo e a fase da doença. Os sinais comuns incluem:

  • Fadiga extrema
  • Aumento dos gânglios linfáticos
  • Febre e suores noturnos
  • Perda de peso inexplicada
  • Infecções frequentes

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como hemograma completo e biópsia da medula óssea. O uso de marcadores imunológicos e genéticos também é fundamental para classificar o tipo específico de leucemia linfóide.

3. Tratamento da Leucemia Linfóide

O tratamento da leucemia linfóide pode incluir:

  • Quimioterapia: Utilizada para eliminar células cancerosas.
  • Radioterapia: Em alguns casos, pode ser necessária para reduzir o tamanho do baço ou dos gânglios linfáticos.
  • Transplante de medula óssea: Indicado em casos mais graves, onde a medula precisa ser substituída.

Além disso, a terapia alvo e a imunoterapia estão em constante evolução e podem ser opções viáveis dependendo do perfil molecular do paciente.

4. Aplicações Práticas na Prática Clínica

Profissionais da saúde podem aplicar o conhecimento sobre a leucemia linfóide de diversas maneiras:

  • Diagnóstico precoce: Reconhecer os sintomas e realizar testes adequados pode aumentar a taxa de sobrevivência.
  • Educação do paciente: Informar os pacientes sobre a doença, tratamento e cuidados paliativos é essencial para uma abordagem humanizada.
  • Multidisciplinaridade: Trabalhar em conjunto com oncologistas, enfermeiros e psicólogos para oferecer um tratamento holístico ao paciente.